PUBLICIDADE

Pornografia pode desativar parte do cérebro

sexta-feira, dezembro 28


20 de abril de 2012 (Bibliomed). Atividades muito visuais, como assistir filmes, fazem com que o corpo mande mais sangue para a região do cérebro que processa estímulos visuais. Mas o processo é diferente quando a pessoa está assistindo pornografia. De acordo com uma pesquisa desenvolvida na Universidade de Groningen (na Holanda), o cérebro direciona o fluxo sanguíneo e energia para outros lugares, o que deixa a área responsável por estímulos visuais em repouso.
De acordo com o pesquisadore Gert Holstege, o cérebro não precisa absorver os detalhes visuais de uma cena de sexo. “Se você olha, por exemplo, para o seu computador e você tem que escrever algo, então você tem que olhar especificamente e cuidadosamente para o que você está fazendo, porque se você não fizer isso, você cometerá erros. Mas no momento em que você está assistindo filmes sexuais explícitos, isso não é necessário, porque você sabe exatamente o que está acontecendo. Não é importante se a porta é verde ou amarela”, completa.
A pesquisa foi publicada no periódico Journal of Sexual Medicine

E seguindo o raciocínio

Pornografia em excesso pode causar impotência!

Um estudo da Universidade de Pádua, na Itália, afirma que o excesso de pornografia na internet pode causar disfunção erétil, além de diminuir a libido nos homens.

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão pelo fato do conteúdo pornográfico na web ser muito vasto. Ao se tornar algo tão corriqueiro, a pornografia diminuiria a concentração de dopamina, neurotransmissor que ativa a sensação de prazer no cérebro. Ao serem ativados constantemente por vários tipos de imagens sexuais nas mais diversas posições, esses neurotransmissores são reduzidos, o que faz com que todas essas situações se tornem algo normal, sem o mínimo de capacidade de excitação.

A pesquisa contou com 28 mil voluntários italianos. De acordo com Carlo Foresta, da Sociedade Italiana de Andrologia e Medicina Sexual (SIAMS), muitos homens que iniciam desde cedo (por volta dos 14 anos de idade) um consumo excessivo de sites de pornografia e permanecem com o vício até os 20 anos, se habituaram a acessar imagens mais pesadas, principalmente após desenvolverem sua sexualidade.

"Tudo começa com links mais suaves, depois sites pornográficos pesados. Depois há uma queda geral na libido, e no final torna-se impossível obter uma ereção. No entanto, a condição não é irreversível, e com a assistência adequada é possível se recuperar dentro de alguns meses", afirma Foresta.

0 O que você acha?:

Postar um comentário

Comente, dê sua opinião, ela é muito importante para nos.